Certamente, você já deve ter ouvido falar sobre VPNs, mas o que exatamente elas são? VPN é a abreviação de "Virtual Private Network" ou Rede Virtual Privada em português. Essa tecnologia permite criar uma rede privada e segura em uma rede pública. Ela é usada para proteger sua privacidade online, garantir a segurança de suas informações e até mesmo acessar recursos de rede em locais remotos.
Mas quando exatamente você deve considerar o uso de uma VPN? Vamos explorar diferentes cenários em que uma VPN se torna valiosa utilizando o ISPFY.
Confira também: Como configurar uma VPN no ISPFY.
¶ Cenário 1: Ponta a ponta — interno
No cenário de comunicação ponta a ponta, a comunicação é direta entre dispositivos. Se o IP do dispositivo for estático, ou seja, não muda com frequência, você pode não precisar de uma VPN. Porém, se o IP do dispositivo for dinâmico, ou seja, está sujeito a alterações, uma VPN se torna necessária.
Imagine que você tem um recurso, como o ISPFY, hospedado em um cloud. Se o concentrador e o ISPFY possuem IPs públicos e a comunicação entre eles é direta, sem intermediários, não há necessidade de uma VPN, pois eles podem se comunicar tranquilamente.
Entretanto, se o IP do seu concentrador é dinâmico e muda periodicamente, a VPN se torna indispensável para garantir uma conexão estável.
¶ Cenário 2: Nat — interno/externo
Em um cenário com NAT, onde o ISPFY tem um IP público, mas o concentrador utiliza um IP privado, a VPN é necessária. A VPN pode ser configurada no NAT ou no concentrador, mas o IP do concentrador deve ser capaz de alcançar o ISPFY, e não o IP do NAT.
Nesse cenário, a VPN estabelece uma conexão, permitindo que o IP do concentrador alcance o ISPFY, mesmo que haja um NAT no caminho.
¶ Cenário 3: Ponta a ponta — externo
No terceiro cenário, o ISPFY está localizado remotamente, e o seu concentrador, independentemente de possuir um IP público ou privado, precisa permitir que o ISPFY acesse dispositivos internos na rede.
Aqui, a comunicação entre o ISPFY e o concentrador é tranquila, pois ambos têm IPs públicos. No entanto, o dispositivo conectado ao concentrador tem um IP privado e, ao navegar na internet, encontrará o ISPFY por meio do concentrador atuando como um NAT.
Embora esses dispositivos acessem o ISPFY, o ISPFY não pode se comunicar com eles de volta, pois só vê o IP público do concentrador, para resolver isso, estabeleça uma VPN entre o ISPFY e seu concentrador, permitindo que o ISPFY alcance dispositivos com IPs privados. Na VPN, você pode configurar rotas estáticas para direcionar o tráfego, garantindo que o ISPFY possa alcançar os dispositivos com IP privado.
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